Controler
1. INTRODUÇÃO
A questão formulada no título apresenta duas respostas sobre o papel da controladoria; a primeira, dentro de uma visão acadêmica, consubstanciada em pesquisas bibliográficas, e a segunda, numa visão empírica, com base exclusivamente, nas opiniões dos membros do comitê de controladoria da ANEFAC, em sua 1a. reunião, realizada no dia 18 de julho de 2001. Faz-se necessária a união das duas correntes, pois, somente com a visão acadêmica, o tema ficaria impotente do ponto de vista do que está ocorrendo hoje nas empresas de nossos associados e, por outro lado a inclusão da visão acadêmica agregaria valor às discussões futuras, proporcionando embasamento teórico relevante.
Nas opiniões dos “controllers” do comitê, procuramos sintetizar as várias respostas que continham os mesmos conteúdos para facilitar o entendimento e evitar que o artigo se transformasse em um registro de frases individuais, como as apresentadas em revistas e periódicos.
2. UM POUCO DE HISTÓRIA
Não é o nosso objetivo subestimar o conhecimento do grupo, contudo, vale a pena lembrar um pouco da história da controladoria de forma resumida e clara. Para tanto, aproveitamos a pesquisa acadêmica de Daniella Del Valle, Evandro Claudino Bezerra e Solange Massae Tamura
“Os títulos de ‘controller’’ como o de tesoureiro, tiveram sua origem no governo, na Inglaterra. No século XV o título foi usado em vários cargos da ‘English Royal Household’, como comptroller das contas na repartição ‘Lord Chamberlain’’ . O “Continental Congress” nomeou um comptroller em 1778; o Departamento de Tesouraria estabeleceu a função de comptroller em 1789; a função foi sendo estendida para as agências e repartições federais, estaduais e municipais.
O título e função do comptroller foram estendidos para corporações de negócio através das estradas de ferro, nos Estados Unidos.”
Adicionalmente, é importante citar a criação de um instituto mais contemporâneo, ainda em Del Valle:
“O papel do