controle de leitura Unifica o italiana e alemã Hobsbawm
Departamento de História
História Social e Política Geral – Turma D
Discente: Mayra Dutra – 14/0028650
Controle de leitura
De acordo com o capítulo 4, de A Era do Capital, de Hobsbawm, comente os processos de unificação da Itália e da Alemanha.
Unificação italiana
Napoleão Bonaparte criou diversos Estados na península Itálica. Após o Congresso de Viena, a península Itálica ficou dividida e subjugada. Em quase todas as regiões, foi estabelecido o absolutismo. O único Estado que permaneceu mais ou menos liberal foi o Reino da Sardenha.
Os governantes do Antigo Regime, impostos pelo Congresso de Viena, sem apoio popular, governavam com auxílio das forças austríacas. Entretanto, as ideias nacionalistas e revolucionárias propagavam-se, incentivadas pelo progresso econômico e o amadurecimento das instituições. As ferrovias favoreceram as comunicações e, com elas, a unidade dos diversos Estados. Outro elemento aglutinador era a língua italiana.
As ideias revolucionárias também se propagaram através de sociedades secretas, como a dos carbonários. Seu objetivo era combater a intolerância religiosa, o absolutismo e defender os ideais liberais. Lutava contra os franceses porque as tropas de Napoleão haviam iniciado uma espoliação da Itália, embora defendessem os mesmos princípios de Bonaparte.
Com a expulsão dos franceses, os Carbonários queriam unificar a Itália e implantar os ideais liberais. Mazzini fundou o movimento Jovem Itália, organização paramilitar que pretendia libertar as regiões italianas do domínio austríaco e unificar o país, por meio da educação do povo e da fundação de uma república democrática. Suas palavras de ordem eram: direito dos homens, progresso, igualdade jurídica e fraternidade. A sociedade organizou células revolucionárias em toda a península.
A esse movimento democrático opunham-se outras correntes que também pretendiam a unificação italiana. Eram os reformistas monarquistas, contrários à violência proposta por Mazzini