controle de cheias
Referência:
Livro: Hidrologia: Ciência e Aplicação – Carlos TUCCI (organizador)
Capítulo 16 – página 621 – CONTROLE DE CHEIAS
Medidas visando reduzir o impacto das cheias nas atividades humanas (econômicas e não econômicas)
Três formas básicas de controle de cheias:
1) Medidas estruturais
- reservatórios
- dragagem/retificação/canalizações
- diques e polderes
2) Medidas não estruturais
- leis de ocupação do solo
- seguro enchente
- sistemas de alerta
3) Medidas semi-estruturais manejo de bacia parques lineares (área urbana) pavimentos permeáveis (área urbana)
Em geral as soluções são mistas.
1. Medidas estruturais
1) Reservatórios – Ex.: Blumenau
Hidrograma afluente e defluente de um reservatório
60
50
vazões
40
30
20
10
0
0
2
4
6
8
10
12
tempo vazão afluente
vazão defluente
Vantagens: eficiente, não transfere o problema para jusante.
Desvantagens: geralmente caro, ineficiente para cheias maiores que a de projeto, incentiva ocupação de zonas baixas.
1
Qdef Qafl
V
t
f (V ) vertedouro livre
Qdef * complexas Q regras mais
Vertedouro livre:
Qdef KH 3 2
V f (H ) para área cons tan te
32
Qdef K 'V aumenta com volume
V AH
Vertedouro com comporta:
Qdef
Q* Qafl Q*
*
Qafl Qafl Q
Haverá problemas se a cheia for maior que a cheia de projeto. Para rios maiores e T>25 anos é caro!!!
São eficientes quando bem operados e são o melhor método entre os estruturais. Devem controlar um percentual da bacia mais ou menos igual ao percentual que se deseja abater. Exemplo: Para reduzir a cheia de 1983 em Blumenau - 4500 m3/s – é preciso controlar 2000 m3/s – 2000/4500 = 44% da bacia – 5300 km2.
Para o abatimento mencionado será preciso 1060 x 106 m3. Atualmente existem 587 x
106 m3 controlando 4300 km2.
Conclusão: O controle por reservatório exigiria dobrar o volume.
Importante no caso do controle por