Controladores de elite do hiv
Campus CATALÃO
Departamento de Ciências Biológicas
Genética II
A BASE GENÉTICA DOS CONTROLADORES DE ELITE
BRUNA MARTINS DE SOUZA
THOMÁS MARTINS DE OLIVEIRA
CATALÃO-GO 2013
Universidade Federal de Goiás
Campus CATALÃO
Departamento de Ciências Biológicas
GENÉTICA II
A BASE GENÉTICA DOS CONTROLADORES DE ELITE
Trabalho apresentado como exigência para a aprovação na disciplina Genética II - Curso de Ciências Biológicas do Campus Catalão - UFG, sob orientação da Profª Adriana de Freitas Neves.
CATALÃO-GO 2013
INTRODUÇÃO
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana causador da aids, que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Alterando o DNA dessa célula o HIV faz cópias de si mesmo e rompe os linfócitos em busca de outros, para continuar a infecção. Uma em cada 300 pessoas infectadas com HIV é naturalmente capaz de controlar o vírus sem ter de tomar medicação antiviral. Essas pessoas incomuns foram divididas em dois grupos principais: um de “não progressores de longo prazo”, cujo corpo era capaz de combater uma infecção do HIV por um tempo extralongo, mas acabavam ficando doentes. E o outro menor ainda e mais impressionante de “controladores de elite”, que simplesmente não desenvolviam aids ano após ano, apesar de nunca terem tomado qualquer medicação contra o HIV. O sistema imune da maioria das pessoas infectadas com HIV, reagem fortemente à infecção inicial, produzindo muitos anticorpos contra o vírus. Os anticorpos não são eficazes e por isso a infecção persiste – mesmo nos controladores de elite. Os mecanismos exatos de controle são bastante complicados e misteriosos. Duas células imunes diferentes – conhecidas como T auxiliadoras (ou CD4+) e T supressoras (ou CD8+) – e moléculas conhecidas como antígenos de leucócitos humanos (HLA) desempenham os papéis mais importantes. O HIV é um vírus,