Control de Pragas
CONTROL DE PLAGAS
Director General de la publicación Control de Plagas
Lic. Héctor Daniel Coto – E-mail: hcoto@mundosano.org
Ano 1 Número 2.Marzo de 1999
DENGUE – O CONTROLE DA ENFERMIDADE PELO
CONTROLE SOCIAL, PARA O CONTROLE DOS
VETORES
Prof. Dr. Carlos Fernando S. de Andrade
Depto. de Zoologia, IB - UNICAMP
Junho de 1999
A Dengue e a Febre Amarela são doenças muito relacionadas, mas de certa forma pouco conhecidas na América do Sul. As últimas epidemias de Dengue são relativamente recentes, e por outro lado as epidemias de Febre Amarela, foram mais conhecidas por nossos avós no final do século passado e início desse século. Assim, falta uma certa intimidade da população com essas viroses e faltam profissionais com ampla experiência, agravante que no entanto, deveríamos superar em função da enorme velocidade na transmissão de conhecimentos que temos hoje em dia.
O presente artigo se propõe a apresentar um panorama sobre a Dengue, indicando questões que consideramos de maior importância tanto no seu controle como na prevenção, principalmente considerando-se o papel do governo e da sociedade, atuando no controle dos mosquitos vetores.
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A DOENÇA
A Dengue tem sido caracterizada como uma enfermidade febril aguda com duração em torno de dez dias. É também chamada de febre quebra-ossos pois classicamente produz dores nas articulações, dores de cabeça, dores retro-orbitais, mialgias, fraqueza e prostração. As epidemias no Brasil têm produzido como sintomas associados vômitos, diarréia, manchas avermelhadas na pele e em 20 a 35% dos casos, alterações hemorrágicas. Dependendo das formas como se apresenta, a Dengue é ainda classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Dengue Clássica (DC),
Dengue Hemorrágica (DH) ou Síndrome de Choque da Dengue (SCD). De qualquer forma, o agente causal é sempre o mesmo, um vírus pertencente ao gênero Flavivirus