CONTROLES DE PRAGAS NA LAVOURA
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Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental
REGET/UFSM (e-ISSN: 2236-1170).
ADOÇÃO DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS BASEADO NA PERCEPÇÃO E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Nathália Leal Carvalho, Afonso Lopes Barcellos
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Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Produção Vegetal, Universidade de Passo Fundo.
Email: nathaliiinha@gmail.com
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Graduando de Ciências Contábeis, Universidade Norte do Paraná, Polo Tupanciretã. Email: lopesdelopes@hotmail.com Resumo
Exterminar totalmente os insetos nocivos! Este foi o objetivo da entomologia aplicada a partir dos anos 40. Apesar de radical acreditava-se na sua exequibilidade em virtude do desenvolvimento de novos inseticidas, como o DDT e o BHC, produtos baratos e de largo espectro que qualquer consideração de ordem econômica era irrelevante. Com o passar do tempo, o uso indiscriminado de pesticidas provocou sérias perturbações no meio ambiente como: a seleção de indivíduos resistentes, ressurgimento de espécies controladas, surtos de pragas de importância secundária, diminuição da população de insetos benéficos, efeitos deletérios em animais selvagens e domesticados, inclusive ao homem, e o acúmulo de resíduos tóxicos no solo, na água e nos alimentos. Devido a esses problemas tivemos o desenvolvimento da teoria do controle biológico, com seus predadores, parasitas e métodos de controle populacional e do conceito da manutenção de insetos em níveis economicamente toleráveis, por meio do manejo do ecossistema, baseado num maior conhecimento de ecologia aplicada e de dinâmica populacional. Esses dois enfoques, aparentemente distantes um do outro, têm ponto comum na percepção de que predadores e parasitas só podem sobreviver caso a presa também sobreviva. Forjou-se, assim, um conceito baseado na conscientização e preocupação ambiental, o qual se deu o nome de controle integrado. Este controle não deve ser visto como a