CONTRATUALISMO PARA HOBBS E ROUSSEAU
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Para Hobbes todos os homens são maus por natureza e todos os seres humanos no estado de natureza tem direito a vida gerando o estado de guerra de todos contra todos.Segundo Hobbes, o contratualismo político é marcado por uma visão realista e pessimista do ser humano, caracterizado pelo egoísmo maximizador de vantagens.
Neste momento não existe estado, lei, ordem... Logo cada indivíduo tem o direito de garantir a sua própria vida.
Não existe direito de propriedade, nem regras estabelecidas que sejam comum à todos. O homem está vivendo sempre em insegurança que caracteriza o estado de natureza (medo).
Hobbes então pressupõe que os homens vão se unir e criar o estado. O ser humano vai transferir o seu direito natural ao estado (transferir o direito de uso da força em troca de proteção).
O Estado vai surgir como o objetivo único e exclusivo de garantir a segurança, coisa que no estado de natureza não existe (porque não há regras, não há um poder superior ao poder do individuo, que é livre para fazer o que quiser).
Para o surgimento do estado é necessário centralizar a soberania em uma única pessoa. Assim Hobbes propõe uma criação de um estado absolutista.
Hobbes estabelece cinco objetivos para o estado: garantir a segurança, liberdade, igualdade, educação publica e propriedade material.
Só que apenas a primeira função é obrigatória, tendo em vista que o estado foi criado para fazer com que o individuo não viva com medo (acabar com a insegurança do estado de natureza).
Para Hobbes se o estado não garantir a segurança, as pessoas voltam para o estado de natureza.
O objetivo de Rousseau é analisar não o aspecto jurídico do estado e sim o que sustenta o aspecto jurídico. Na sua visão o que sustenta o aspecto jurídico é a esfera social e através dela vai olhar e dizer como deveria ser este estado.
Rousseau trabalha com três momentos: estado de natureza, estado de sociedade e contrato social.
Ao contrario de Hobbes, segundo Rousseau o homem é bom por natureza e lá no