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Podemos enumerar três grandes correntes filosóficas empenhadas em explicar como se dá o desenvolvimento do conhecimento humano: o empirismo, o racionalismo e o criticismo kantiano.
O empirismo parte do princípio de que o desenvolvimento do conhecimento é determinado pelo objeto, pela experiência, pelo ambiente externo e não pelo sujeito, isto é, de fora para dentro. De acordo com esta concepção, o ser humano desenvolve o seu conhecimento passivamente, a partir de reações do sujeito a estímulos externos, propiciados pelo ambiente. Esta concepção tem sua origem na antiguidade, através dos filósofos materialistas. No entanto, é na modernidade que ela ganha força. Seus principais representantes são: Francis Bacon, para quem o homem deveria exercer um domínio total sobre a natureza e David Hume, que considera que a mente de todos nós, quando nascemos, é como um livro em branco, que será escrito a partir das experiências de cada um.
O racionalismo, por sua vez, parte da afirmação de que o desenvolvimento do conhecimento é definido pelo sujeito e não pelo objeto ou pelo meio, ou seja, o conhecimento é formado de dentro para fora. Desse ponto de vista, o sujeito traz consigo, desde o nascimento, as ideias verdadeiras que serão necessárias para a construção do conhecimento, o uso sábio destas ideias inatas impedirá que ele incorra nos erros comuns daqueles que se deixam levar apenas pela experiência. O homem já nasce com a inteligência “pré-moldada”. Assim como o empirismo, o racionalismo tem suas raízes na antiguidade, através de Platão e outros pensadores importantes. Na modernidade, o principal pensador racionalista é Descartes, que, através do “cogito” (penso, logo existo), postulou a supremacia total da razão.
• Immanuel Kant
Immanuel Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de Abril de 1724 — Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande