Contraceção hormonal
Actualmente, todos os contraceptivos hormonais são destinados para uso em mulheres ao invés de homens, embora nos últimos tempos têm sido feitas pesquisas para criar um contraceptivo oral masculino.
Actuam inibindo a estimulação do ovário, não permitindo a ovulação, o que consequentemente impossibilita a fecundação e a gravidez.
A contracepção hormonal consiste essencialmente na administração de produtos sintéticos semelhantes às hormonas fabricadas naturalmente pelos ovários que, entre outras acções, inibem a produção hipofisária de gonadotrofinas e, consequentemente, o amadurecimento de folículos ováricos e a ovulação. Embora os produtos hormonais utilizados tenham outros efeitos que dificultam a concepção e a eventual implantação uterina de um óvulo fecundado, este método baseia-se em "enganar" o eixo do hipotálamo e hipófise.
Vantagens: além da óptima eficácia contraceptiva, desempenham um papel protector contra várias doenças (em particular, doenças benignas da mama e do ovário e osteoporose); ajudam a regularar ciclos menstruais e minimizam as dores pré-menstruais (dismenorreia); diminuem o risco de cancro do ovário e do endométrio; melhoram a acne.
Contracepção hormonal injectável:
O que é e como funciona?
Tal com a designação indica, trata-se de um método contraceptivo que consiste numa injecção intramuscular profunda de uma solução aquosa contendo acetato de medroprogesterona (DMPA). A solução vai-se introduzindo lentamente na corrente sanguínea e, à semelhança da pílula, previne a ovulação. Cada injecção tem um efeito até 3 meses (12 semanas).
A utilização da contracepção hormonal injectável deve ser indicada quando é necessário um método de elevada eficácia e, por razões médicas, não é recomendado o uso da contracepção oral (pílula) ou o Dispositivo Intrauterino (DIU).
Nível de eficácia
Elevado nível de eficácia - 0,0 a 1,3 gravidezes por ano em