Contracepção
Alguns métodos anticoncepcionais podem causar riscos para a saúde, mas a maioria deles proporciona benefícios para saúde além da contracepção. Existem métodos contraceptivos que reduzem o risco de câncer ovariano, endometrial e gravidez ectópica outros que proporcionam proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e câncer cervical, entre outros. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar pelo mesmo, sendo importante a avaliação médica. Na orientação sobre os métodos contraceptivos deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos e femininos. O controle efetivo da reprodução é essencial para a capacidade de uma mulher alcançar objetivos individuais além da educação dos filhos. Segundo perspectivas, o rápido crescimento da população humana neste século ameaça a sobrevivência, a população mundial duplicará em 40 anos e nos países mais pobres em 20 anos. Para o indivíduo e para o planeta, a saúde reprodutiva requer o uso cuidadoso de meios efetivos, para se evitar tanto a gravidez, quanto às doenças sexualmente transmissíveis.
1 História
Os primeiros preservativos (camisinhas) eram feitos de partes (ceco) do intestino grosso dos animais. O representado na foto foi feito por volta do ano 1900.
Provavelmente os métodos mais antigos de contracepção (com exceção da abstinência sexual) são o coito interrompido, alguns métodos de barreira, a lavagem vaginal e métodos com o uso de ervas. O coito interrompido (a retirada do pênis da vagina antes da ejaculação) provavelmente antecedeu todos os outros métodos de controle de natalidade. Uma vez que se tenha relacionado a liberação do sêmen no interior vagina com a posterior gravidez, alguns homens começaram a usar esta