Contos Arthur Azevedo
Fonte:
AZEVEDO, Artur. Contos fora da moda. 5. ed. Rio de Janeiro : Prado, 1955.
Texto proveniente de:
A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro
A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
Permitido o uso apenas para fins educacionais.
Texto-base digitalizado por:
Sérgio Simonato - Campinas/SP
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CONTOS FORA DA MODA
Artur Azevedo
J’estime plus cela que la pompe fleurie
De tous ces faux brillans ou chacun se récrie...
Moliére, Le Misanthrope
A Affonso Celso
A lisonjeira aceitação que tiveram os Contos Possíveis, anima-me a publicar os Contos Fora de moda. Intituleios assim, porque sou o primeiro a reconhecer que eles estão inteiramente afastados do atual movimento literário, isto é, foram escritos sem preocupação de psicologia nem ginástica de estilo. Dá que tos ofereça como uma prova insignificante, mas sincera, não só da velha amizade que te consagro, como da consideração em que tenho o teu caráter e o teu talento. (1893, Artur Azevedo)
A primeira edição deste livrinho de literatura amena logrou um êxito com que eu não contava. O editor comunicou-me que em menos de um mês desapareceram todos os exemplares expostos à venda, e a imprensa não foi menos generosa que o público.
Apenas um jornalista agrediu a obra, mas esse mesmo fechava com as seguintes palavras o seu artigo de crítica: “De resto, como simples obra recreativa, os Contos fora de moda têm seu valor especial.”
Como outro não foi o meu intento senão fazer uma “simples obra recreativa”, bastava essa declaração de uma pena insuspeita para que eu autorizasse esta segunda edição. (Abril de 1901, Artur Azevedo)
CONTOS DESTE