Conto de Anatomia (utilizando os 12 pares cranianos)
CAMINHO PARA A MORTE
Quando dei-me por consciente, senti um cheiro (NC I) estranho, parecido com aqueles em que sentimos quando avistamos um animal morto. Até então o local estava escuro, quando de repente acende-se uma luz fraca e vejo (NC II) uma silhueta parada a poucos metros de mim. Logo a luz tornou-se rapidamente forte, obrigando-me a piscar (NC III) várias vezes. Desesperado, olhei para cima (NC IV) a fim de procurar a origem dessa luz e não consegui encontra-la. Senti uma forte dor e ardência na região do olho esquerdo (NC V-I), em seguida, senti a mesma dor na bochecha (NC V-II) , levei dois socos. Não conseguia falar, pois estava amordaçado, sentia a mordaça apertando a minha mandíbula (NC V-III). Olhei para o lado (NC VI) e constatei que aquela silhueta estava se aproximando novamente; Senti meus músculos do rosto se retesarem, revelando minha expressão de espanto (NC VII). Agora, eu já conseguia entender que aquele vulto tratava-se de um homem, que ao se aproximar mais me desamarrou da cadeira onde estava sentado e preso, após feito isso, o homem desapareceu. Levantei-me, muito tonto, sem conseguir me equilibrar (NCVIII), tentando me manter em pé. Caminhava sem saber a direção exata, quando de repente ouvi um sino a tocar (NCVIII) e comecei a me dirigir na direção deste som, que me levou até um local mais escuro; Local este que era iluminado apenas por algumas pequenas velas no chão. Continuei andando, passando este lugar e entrando em outro, escuro, onde apenas conseguia ver uma fina ponte de madeira, sem corrimão ou segurança alguma dos lados. Ao olhar para o que havia abaixo daquela ponte, engoli em seco, sentindo o gosto do sangue (NC IX) que havia ficado na minha boca após os socos. Meu corpo estremeceu e meu coração bateu acelerado (NC X). Agora, entendia de onde vinha aquele cheiro de podre; Abaixo da ponte, ou deveria chamar de pedaço de madeira, haviam centenas de corpos podres, em decomposição. Iniciei o