CONTEXTO E EVOLUÇÃO
Segundo Tiago Lira Vieira “No decorrer da década de 50, em meio à expansão industrial, as empresas adotavam uma filosofia que refletia pouquíssima preocupação com os clientes, ou seja, o produto seria adquirido, não importando muito as táticas e estratégias adotadas.
Vivia-se um mercado ainda de baixa concorrência. Alta demanda e oferta controlada. A configuração perfeita para o tipo de postura adotada pelas empresas até então.”
Nos anos 50 e 60 as empresas são obrigadas a desenvolver novas estratégias comerciais. Por um lado o excesso de produção ultrapassa a procura originando uma forte concorrência. Por outro, no final da década de
60, vários acontecimentos econômicos, sociais e políticos provocam uma enorme instabilidade no mercado a nível mundial.
Na década de 70, bastava ter um produto com qualidade mínima e que tivesse um preço acessível para a empresa ser um sucesso. A concorrência no contexto dos mercados em geral era fraca, era simples e fácil liderar com um mínimo de competência, era possível gerir uma grande empresa somente com os conceitos básicos da administração de empresas.
Gradativamente, através da década de 70 e no inicio da década de 80, cada vez mais empresas foram sendo capazes de oferecer produtos de qualidade, somente oferecer um produto funcional não era garantia de sucesso.
A partir da década de 80, Com o inicio da abertura dos mercados e famosa globalização a competição que já vinha crescendo cada vez mais, deu um salto grandioso. Já não era mais tão simples: não bastava se preocupar com os concorrentes regionais, ou mesmo com os produtores de nível nacional, agora produtores de lugares distantes tais como China e Tailândia também estavam no páreo, ou seja, chamar a atenção do cliente ficava cada vez mais difícil, pois com tanta inovação era preciso “chamar a atenção” da clientela com estilo.
A partir do final da década de 80, e inicio da década de 90, não eram as empresas que moldariam o mercado,