Contabilidade
Assim, itens que não tenham nenhuma importância para os usuários das demonstrações contábeis devem ser tratados da maneira mais simples e barata possível, e não necessariamente de forma muito rigorosa, já que nesse caso a relação custo/benefício da informação seria extremamente desfavorável.
O contador deve ter bom senso para medir o nível de detalhamento, principalmente o dos controles internos, necessários e adequados para o ambiente empresarial em que atua e, a partir daí, dentro dos parâmetros da política interna da empresa, da aplicação das normas legais e dos demais princípios contábeis, estabelecer o patamar para aquilo que se pode tratar como irrelevante.
Todavia, também deve ficar claro que a aplicação da materialidade ou relevância não deve pretender extinguir toda e qualquer preocupação com detalhes. É necessário observar que pequenos erros que se repetem sistematicamente, apesar de isoladamente imateriais ou irrelevantes, podem indicar falhas cujas proporções não alcançaram níveis maiores apenas por coincidência. Isso não quer dizer que seja necessário criar um controle específico, podendo ser suficiente ajustar algum procedimento, mas certamente pode-se estar diante de casos que mereçam alguma atenção ou até uma investigação mais cuidadosa.
Fonte: IOB conhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física,independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O