Contabilidade
Observamos também que o governo brasileiro tentou formas para reduzir a dívida interna, mas não adianta planejar formas se os gastos com contratação de novos funcionários públicos só aumenta, falta de contenção de despesas, e perdas com desvios de verbas e corrupção, isso faz com que qualquer planejamento desande.
Para tentar amenizar, a dívida deverá ser sustentável, ela depende de crescimento, juros razoáveis e superávit primário que garanta que o estoque não vá continuar a crescer, o que não ocorreu, no Brasil, nos últimos anos. Como exemplo, podemos ver a Itália, que é um país com enorme estoque de dívida e um custo, em juros, que superava o brasileiro. Ficou acima de 10% do PIB ao ano, de 1990 a 1996. A experiência italiana mostra que, quando o governo consegue produzir um superávit primário maior do que o necessário apenas para manter a dívida estável, ou seja, o suficiente para reduzir o estoque, acaba sendo premiado pelo mercado com uma queda mais forte nos juros, como aconteceu em 1994 e a partir de 1996. Os juros menores, por sua vez, ajudam a reduzir o estoque da dívida e a necessidade futura de superávits primários. O estudo sugere que gerar superávits primários maiores pode ser uma espécie de investimento, com alto retorno, em termos de redução nos juros. Por fim, concluímos que Governo brasileiro, tem que reaver essas dívidas e montar um planejamento funcional e estratégico para reduzir e até mesmo acabar com a dívida interna, é necessário uma boa administração, e um