A democracia deve ser entendida de forma a resguardar o direito e as mudanças sociais se modernizando a cada dia, pois conflitos sociais fazem parte do habitat natural do homem moderno. Por isso o pluralismo jurídico se faz necessário para acompanhar o dinamismo com que essa sociedade se transforma, fazendo com que o direito esteja sempre atingindo o seio da sociedade, o direito não pode ser monista centralizado, devendo esse ser tratado como um desafio para quem aplica e opera com direito. O retrato que vivemos e vivenciamos todos os dias em nosso país é o direito presente na vida de alguns ( segundo sua classe social ) e a falta dele na vida da grande maioria menos favorecida. Apesar de previsto em lei, esses direitos e garantias fundamentais não são cumpridos pelo poder público do nosso país. O art 5 da CF/88 diz que todos somos iguais perante a lei fato esse desrespeitado de forma absurda pelo poder judiciário brasileiro, podemos nos perguntar, porque de tanta diferença na aplicação do direito? Porque o mesmo Estado que pune e promove direitos enxerga no momento de sua aplicação? A sociedade fica alheia ao momento de elaboração das leis pois como somos representados no poder legislativos os deputados e senadores fazem o que bem quer criando monstros jurídicos que em nada acrescentam no dia-a-dia da sociedade. No momento em que essas leis são criadas somente o interesse de alguns são incluídos, em detrimento da grande maioria, na verdade eles legislam em proveito próprio. O ordenamento jurídico Brasileiro se aplicado de forma correta poderia sem dúvida proteger a sociedade em quase toda sua totalidade, o problema é a falta de conhecimento, o desinteresse da grande massa faz com que saúde, educação, moradia e alimentação seja o sonho de muitos. O sistema judiciário Brasileiro é bem estruturado mas se faz incompetente na solução dos litígios da sociedade uma vez que é aplicado apenas para alguns em detrimento da grande maioria.