Contabilidade
No atual contexto empresarial, a informação é um recurso imprescindível para as empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem competitiva para determinadas organizações (McGEE E PRUSAK, 1994; BEUREN,
2000). Vários autores como Goldratt (1991), McGee e Prusak (1994), Davenport
(2000), Beuren (2000) abordam a importância da informação para as organizações inseridas num ambiente cada vez mais competitivo.
A quantidade de dados e informação a que as organizações estão expostas diariamente demanda um gerenciamento eficaz dessa informação
(BEUREN, 2000), sendo este aspecto parte integrante do processo decisório dos dirigentes e gestores dentro das organizações. Se administrar é decidir, a continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários níveis organizacionais (ASSAF NETO, 1997) dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1989).
Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação
(DAVENPORT, 2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a Contabilidade que, enquanto ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que envolvem a atividade empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004), tem como principal função suprir de informação relevante os gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A
Contabilidade possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões operacionais e administrativas.
A despeito disso, Meigs, Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas decisões empresariais são baseadas, no mínimo em parte, em dados contábeis.
No entanto, apesar do objetivo das informações contábeis ser o de subsidiar os gestores no processo administrativo, algumas vezes elas têm efeito exatamente
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oposto por serem incompletas, deixando de retratar freqüentemente o desempenho