contabilidade
Há milhares de anos, o pão é à base da alimentação de muitos povos. Em vários formatos, com diferentes ingredientes, tem um significado universal de prosperidade e união. Os primeiros pães também foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas, datando, ao que consta do Vll milênio a.C. a utilização de fornos de barro para cozimento de pães. Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
No Egito, o pão era o alimento básico, era amassado com os pés, e normalmente feito de cevada ou trigo. O pão no Egito também servia como pagamento de salários, um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja. Os judeus também fabricavam seus pães na mesma época, porém não utilizavam fermentos por acreditarem que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza. A Jeová só ofereciam pão ázimo, sem fermento, o único que consome até hoje na Páscoa.
Na Europa, o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, tendo passado, posteriormente, a ser fabricado em padarias públicas, surgindo, então, os primeiros padeiros. Isto teria acontecido segundo o filósofo romano
Plínio, o Antigo, depois da conquista da Macedônia, em 168 a.C. Na Antigüidade, os deuses, os mortos, os egípcios, os gregos e romanos eram honrados com oferendas de animais, flores em massa de pão. Era comum, ainda, entre egípcios e romanos, a distribuição de pães aos soldados, como complemento de salário (PROPAN, 2004).
Na idade média, somente os castelos e conventos possuíam padarias. Os métodos de fabricação de pães eram incipientes e, apesar das limitações na produção, as corporações de padeiros já tinham alguma força.
No século XVII, a França se tornou o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação, apesar de desde o século XII já ser habitual o