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Justiça

A questão a cerca da justiça em Aristóteles se mostra implicada a quetão da virtude. Isto significa que justiça é virtude. A semelhança entre os dois é a evidência mediante a noção de disposição de caráter. "A justiça é aquela disposição de caráter que se torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, que as faz agir justamente e a desejar o que é justo; e de modo análogo, a injustiça é a disposição que leva as pessoas a agir injustamente e a desejar o que é injusto"(Aristóteles,Ética Nicômaco, pag. 103). Também entra a questão do justo, que envolve quatro termos, o do primeiro termo com o terceiro, e do segundo com o quarto sendo o justo o meio termo o termo proporcional e o injusto viola a proporção. Então o igual é o meio termo onde o juiz é que mede a situação. A reciprocidade deve ser proporcional e não na base de uma retribuição igualitaria, é pela retribuição proporcional que há união da cidade. A justiça se considera um meio termo, mas não como as outras virtudes e sim porque tem relação com a quatia intermediaria sendo assim a injustiça relaciona-se com os extremos. "Considera-se que somente a justiça entre todas as virtudes, é o "bem de um outro", pois de fato ela se relaciona com o próximo, fazendo o que é vantajoso a um outro, quer se trate de um governante, ou de um membro da comunidade"(Aristóteles, Ética Nicômaco, pag. 105). Na verdade , Aristóteles distingue três tipos de justiça:
-Justiça Distributiva: que oculpa-se da divisão de bens entre pessoas, de forma proporcional ao seu mérito.
-Justiça Reparatória: regulamentação de transações para poder suprir prejuízos causados e tomando em conta os prejuízos que possam ter o resultado e o caráter internacional, ou não, do delito.
-Justiça de Troca: trata-se das relações comerciais e assenta na instituição da moeda. Aristóteles gostavam tambem de fazer uma distinção da justiça natural e da justiça positiva. A justiça natural é aquela que tem em todo o lugar com mesma força