Contabilidade intermediaria

Etapa 1.

O homem primitivo já praticava a contabilidade rudimentar com a contagem de seus instrumentos de caça e pesca e seus rebanhos. A história nos revela que a existência da Contabilidade remonta a tempos imemoriais, antes mesmo do aparecimento da moeda, face à precisão das pessoas de controlar seus ganhos e perdas, seus bens, suas dívidas, ou seja, sua riqueza patrimonial.
Foi na Mesôpotamia, região situada entre os rios Eufrates e Tigre o atual Iraque foram encontrados os primeiros registros patrimoniais. No Egito, o papilo colhido às margens do grande Rio, onde os escribas registravam os movimentos, eram os primeiros livros contabeis, os mesmos foram imortalizados em estátuas que os mostravam escrevendo, e poder-se ia dizer “escriturando”. Esses homens foram os primeiros contadores de que se tem notícia.
Dos portos de Tiro e Sidom, os fenícios navegavam pelo mediterrâneo expandido sua rede comércio, foram eles os primeiros a desenvolverem as trocas em bases monetárias e simplificaram os registros por símbolos. Na Península Itálica, nascia o maior e mais desenvolvido império da Antiguidade que se expandiu por toda a Europa.
Lucca Pacioli foi um frade franciscano e matemático que publicou em Veneza, a Summa de artmetica, geometria, proportioni el proportionalita, em 1494, texto no qual se distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de computis et scripturis, talvez a primeira exposição sistemática e completa dos procedimnetos contábeis, a partidas dobradas, de que se tem notícia (Marion, 2010 pag.14).
O Método das Partidas Dobradas, príncipio contábil, segundo qual todo lançamento á crédito em uma conta faz com que surja outra conta onde é registrada a mesma importância á débito.
Em 1500, o descobrimento do Brasil e com a Instituição do Governo Geral chegaram os Provedores da Fazenda que acumulavam esse cargo com o de contador, foram os nossos primeiros contadores em solo brasileiro.
No Brasil iniciava-se o ensino contábil em terras