CONTABILIDADE DE CUSTOS
Por Eliseu Martins.
Editora Atlas.
Capitulo 26 – Custo - Padrão.
Muitas vezes entendido como Custo Ideal de Produção de um determinado bem ou serviço, o custo padrão subentendesse que seria os valores conseguidos com o uso dos melhores materiais e tecnologia, com 100% da capacidade da empresa em operação, com a melhor oferta de mão de obra disponível e sem nenhum tipo de paralisação na produção a não ser as já programadas e atendidas com perfeição. Hoje em desuso, nasceu de uma tentativa de padronizar a longo prazo os seus custos de produção, analisando um profissional qualificado em atividade com estudos e cálculos cuidadosos de tempo consumido e movimentos em um determinado período de um dia, abolindo oscilações na produção durante o dia trabalhado.
Em um outro conceito de custo padrão mais prático, temos o Custo – Padrão Corrente que diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta a ser atingida num próximo período de determinado bem ou serviço. Diferente do Custo – Padrão Ideal este conceito leva em conta as variáveis encontradas no decorrer do andamento da empresa, tais como, qualidade de matéria prima, mão de obra, depreciação de equipamentos, fornecimento de energia e etc. É um custo difícil de ser alcançado pelas empresas, porém não impossível. Entre estes modelos ainda temos o Custo – Padrão Estimado onde é calculada a média de custos dos períodos anteriores e somado a algumas possíveis ineficiências de algum dos recursos. Uma grande finalidade do custo padrão é o efeito psicológico sobre o pessoal (positivo ou negativo). Uma base é fixada para efeito de controle, se o padrão for fixado considerando-se metas difíceis, mas não impossíveis de serem alcançadas, funcionará como objetivo principalmente se for firmado com os responsáveis pela execução. Já se for criado com base no conceito Ideal, as metas serão inatingíveis modificando para um ambiente ruim e desfavorável. Sua fixação anda paralelamente à engenharia de