Contabilidade da República aos dias atuais
Desenvolvimento
A contabilidade brasileira não possui uma escola própria, sendo influenciada, primeiramente, pela escola italiana e posteriormente foi adotada a metodologia americana, sofrendo grande influência da legislação tributária.
Seu primeiro momento, de 1915 à 1964, pautou-se no método italiano com a contribuição de grandes autores como Carlos Carvalho (escola contista), Francisco D’Auria e Frederico Hermann Junior (ambos da escola patrimonialista). Atualmente poucos autores seguem esta corrente, podemos citar Lopes de Sá.
O segundo momento iniciou-se com a adoção da metodologia americana através do livro Introductory Accounting de Finney & Miler por José da Costa Boucinhas. Como consequência dessa mudança os professores da FEA-USP iniciaram várias pesquisas, se destacando o professor Sérgio Iucíbus, por ter sua tese – Contribuição à Teoria dos Ajustamentos Contábeis – ter sido publicado internacionalmente.
Logo após, em 1971 foi escrito o livro contabilidade introdutória pelos professores da FEA-USP (livro adotado até hoje praticamente em todas as faculdades brasileiras) que, juntamente com a lei 6404/76, consolidou a escola norte americana no Brasil.
Após os anos 50 do século XX com a intensificação da presença de empresas internacionais resultado de um esforço governamental inclusive com a criação do BNDES visando beneficiar também as indústrias estrangeiras aliado ao fato de que o mercado financeiro brasileiro estava ganhando uma importância maior que a de outros tempos, a contabilidade sofreu reformas, muito influenciada pela escola americana como no caso da lei das sociedades anônimas 6.404/76 também houve o advento da lei 4.320/64 em que os dispositivos de planejamento de caráter orçamentário por exemplo a lei de diretrizes orçamentária, tanto quanto a contabilidade pública foram reformadas, também de época parecida é o CTN que nasce num contexto em que as despesas pública tinham