Contabilidade analitica
A Contabilidade Analítica incide prioritariamente na valorização dos fenómenos internos empresariais, preocupando-se com o registo de encargos e proveitos por função, por actividades e pelos produtos. Em Portugal, durante muitos anos a Contabilidade Analítica foi denominada Contabilidade de Custos, pois o registo dos custos por função, actividade e produtos, a sua análise, controlo e previsão foi e, contínua a ser, o “núcleo duro” da Contabilidade Analítica, na generalidade das empresas que a implementaram. Aliás, nas considerações técnicas do actual Plano Oficial de Contabilidade (POC) Português, aprovado em finais de 1989, diz-se: “É cada vez maior o número de empresas que implementam subsistemas contabilísticos de contabilidade interna, analítica ou de custos” (Decreto-Lei nº 410/89). Actualmente, já se começa a utilizar o conceito e a denominação de Contabilidade de Gestão, contudo mais nos meios académicos. A Contabilidade de Gestão seria um desenvolvimento da Contabilidade de Custos, numa óptica mais globalizante; será uma informação para a administração das unidades empresariais, não incidindo apenas nos custos, mas também nos proveitos, e nas massas patrimoniais. Evidentemente, que esta evolução na generalidade das empresas portuguesas que implementaram uma Contabilidade Interna não é uma realidade. No tecido empresarial português é importante começar a generalizar-se a implementação da Contabilidade Analítica. Por isso as obras actuais que falam na Contabilidade de Custos ou Analítica dizendo que é tradicional, e dando relevo à Contabilidade de Gestão, têm por base muitas vezes a evolução vivida nas fortes empresas Norte Americanas, Japonesas e dos