Contabilidade agricola
Contabilidade Agrícola X Contabilidade de Criação
A Contabilidade pode ser estudada de modo geral (para todas as empresas) ou particular (aplicada a certo ramo de atividade ou setor da economia). Quando aplicada a um ramo especifico, normalmente é denominada de acordo com a atividade daquele ramo: Contabilidade Agrícola – é a Contabilidade Geral aplicada às empresas agrícolas. A Contabilidade de Zootécnica ou de Criação – é a contabilidade Geral aplicada às empresas que exploram a criação de animais.
Na concepção de Marion (2010:02), a atividade agrícola pode ser dividida em dois grandes grupos, onde o primeiro são as culturas hortícola e forrageira, as quais trazem em seu bojo os cereais (feijão, soja, arroz, milho, trigo, aveia, etc.), as hortaliças (verduras, tomate, pimentão, etc.), os tubérculos (batata, mandioca, cenoura, etc.), as plantas oleaginosas (mamona, amendoim, menta, etc.), as especiarias (cravo, canela, etc.), as fibras (algodão, pinho, etc.) e a floricultura, forragens, plantas industriais.
Nessa linha de trabalho, Marion (2010:2) mostra que dentro da atividade agrícola encontra-se outro grupo, os da arboricultura, onde é formado o florestamento (eucalipto, pinho, etc.), os pomares (manga, laranja, maçã, etc.) e os vinhedos, olivais, seringais, etc.
Em outro momento, a contabilidade rural continua destacando seus estudos para outro grupo – o da zootécnica (criação de animais), a qual também possui uma subdivisão, onde Marion (2010: 2-3) a divide em apicultura (criação de abelhas), avicultura (criação de aves), cunicultura (criação de coelhos), pecuária (criação de gado), piscicultura (criação de peixes), ranicultura (criação de rãs), sericicultura (criação do bicho-da-seda) e pequenos animais.
Com relação à contabilidade agrícola devemos considerar basicamente o tipo de cultura existente: cultura temporária ou cultura permanente. Culturas temporárias são aquelas sujeitas ao replantio após a colheita. São arrancadas