CONTABEIS
• O que é o conhecimento?
• Como obtemos conhecimento?
• Como o ceticismo ajuda a humanidade a separar as crenças falsas das crenças verdadeiras e justificadas? Como defender os nossos modos de conhecer das investidas do pseudo-ceticismo? Cada uma destas perguntas abre um leque de discussões sobre o que chamamos de Teoria do Conhecimento, e foram esses tópicos que levaram vários filósofos a transformarem este tema em objeto de estudo ao longo dos últimos dois mil e quinhentos anos, com algumas acaloradas discussões e divergências entre eles. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, motivo pelo qual também é conhecida como teoria do conhecimento. Ela relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência, pois, em uma de suas vertentes, avalia a consistência lógica de teorias e suas credenciais científicas. Este fato torna-a uma das principais áreas da filosofia (à medida que prescreveria "correções" à ciência). A sua problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento – de modo mais específico, se é possível ao ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, dos limites do conhecimento e da origem do conhecimento (Por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e seguro em alguma concepção a priori?). Acredita-se que a Epistemologia tenha sido empregada pela primeira vez, mesmo que de modo aleatório e não fundamentado, por Pitágoras para demonstrar o teorema que leva o seu nome. Mas é consensual que quem transformou o tema Epistemologia em um objeto