Será possível comprar a felicidade¿ No mundo na qual eu vivo hoje se pararmos para refletir, vamos perceber que estamos nos transformando em pessoas robotizadas (com muitas obrigações e compromissos, para que possamos acompanhar o ritmo do novo mundo globalizado), nos transformando em super-homens e super-mulheres, pois esse novo mundo que vivemos nos cobra isso e muito mais. Estamos em uma éra que o mundo virtual está mais presente em nossas vidas do que a própria realidade, nos alienando e nos transformando em pessoas menos cultas, um exemplo disso é a internet e a televisão que cada vez mais nos deixa mais ligados a eles. A publicidade e o marketing não conseguem nos vender a felicidade em si, porém elas nos mostram o que devemos obter, adquirir, consumir, vestir, usar para que possamos ser felizes. Usam estratégias para nos atrair a comprar mais e mais, e quanto mais rápido nos adaptarmos a essa moda e essa linha de consumismo melhor, porque se não seremos pessoas desatualizadas, de outro mundo. E com tudo isso acabamos adquirindo bens absolutamente desnecessários. Essa dupla face da globalização cresce extensivamente, buscando novos territórios e consumidores, recriando necessidades artificiais, e a desigualdade socioeconômica é cada vez maior entre os ricos e os pobres. Com toda essa globalização de mão dupla, esse ciclo do produzir-vender-consumir-descartar, estamos devastando nosso planeta nossas riquezas naturais, que são fundamentais para nossa sobrevivência. O nosso grande desafio é ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento