Consumismo infantil, um problema de todos
O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente. As crianças, ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora dessa lógica e infelizmente sofrem cada vez mais cedo com as graves consequências relacionadas aos excessos do consumismo: obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, banalização da agressividade e violência, entre outras.
Nesse sentido, o consumismo infantil é uma questão urgente, de extrema importância e interesse geral.
De pais e educadores as agentes do mercado global, todos voltam os olhares para a infância − os primeiros preocupados com o futuro das crianças, já os últimos fazem crer que estão preocupados apenas com a ganância de seus negócios. Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação e uma poderosa influência nos processos de escolha de produtos ou serviços.
As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratados como consumidores mirins.
AUMENTA A INFLUENCIA DAS CRIANÇAS SOBRE COMPRAS DA FAMÍLIA
A década atual esta sendo marcado por um expressivo crescimento no poder de compra das crianças latino americanas. Super expostas à propaganda e bem informadas sobre o universo do consumo, elas interferem, não apenas na escolha de produtos infantis, mas também nas compras dos adultos, e isso só vem aumentando a cada dia.
As crianças são estimuladas a ingressar mais cedo no universo adulto, eles passam a observa modas, hábitos e comportamentos inadequados para a sua fase de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, tornam-se agentes para sensibilizar o restante da família.