consumidores do sec xxi cidadãos do sex xvii
O autor inicia esse capítulo colocando em discussão a questão do próprio e do alheio e nos mostra que essa é uma oposição que começa a se desfigurar na contemporaneidade devido a alguns fatores tais como, a luta geracional do que é necessário e desejável além do fato de que hoje, os objetos perderam sua relação de fidelidade com os territórios originários. Hoje, a cultura é um processo de montagem multinacional, uma articulação flexível de partes. Mas, o que diferencia a internacionalização da globalização? A internacionalização foi o processo de abertura de fronteiras geográficas de cada sociedade para incorporar bens materiais e simbólicos das outras. Já a globalização pode ser vista como uma interação funcional de atividades culturais e econômicas diversas. O autor nos mostra, também, como que a globalização ultrapassa a questão de homogeneizar as culturas locais. O que acontece, muitas vezes, é que muitas diferenças nacionais persistem, porém, o consumo, para obter maiores lucros, converte as diferenças em desigualdades. O autor nos mostra, também nesse capítulo, que para vincular consumo com cidadania precisamos desconstruir algumas concepções como, por exemplo, àquelas ligadas ao fato de relacionarmos o consumo sempre a um ato irracional. Para o autor quando selecionamos os bens e nos apropriamos deles definimos o que consideramos publicamente valioso, assim como, os modos de nos integrarmos e nos distinguirmos