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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Instalações para piscicultura

Prof. RAIMUNDO JOÃO BUENO

Iporá
2012

INSTALAÇÕES PARA PISCICULTURA
SELEÇÃO DE ÁREAS PARA PISCICULTURA
No projeto de uma unidade de piscicultura, existem aspectos intimamente ligados ao local de implantação, que deverão ser considerados para a adequada viabilização do projeto e otimização do empreendimento. Tais fatores referem-se essencialmente à topografia da área de implantação do projeto, o tipo de solo onde ele será executado, a avaliação quantitativa e qualitativa da água destinada ao abastecimento dos tanques, viveiros ou açudes (dados hidrológicos) e à vegetação local. Não se deve deixar de considerar ainda os dados meteorológicos (temperatura, precipitação pluviométrica, evaporação, umidade, direção e intensidade dos ventos), que poderão influenciar, inclusive, os parâmetros considerados, após levantamento dos dados hidrológicos. Evidentemente, o reconhecimento e seleção da área de implantação estarão, também, intimamente vinculados ao tipo de projeto, espécies a serem cultivadas, ao manejo adotado e até a facilidade de acesso à comercialização.
Os aspectos acima citados irão interferir diretamente no sucesso do empreendimento, no lay-out da unidade e no processo construtivo, principalmente para o caso de piscicultura em tanques e viveiros.

Topografia/relevo

Este aspecto determina essencialmente a viabilidade econômica do investimento no que se refere aos trabalhos de movimentação de terra. Evidentemente, em terrenos de topografia praticamente plana (em torno de até 2%, ou seja, um desnível de 2m a cada 100m), tais trabalhos serão minimizados, ao passo que áreas acidentadas exigirão mais volume de terraplanagem, onerando, consequentemente, os custos do projeto final. Existem, no entanto, terrenos ligeiramente acidentados (máximo de 5%) que, por possuírem uma declividade mais ou menos constante, permitem que algum partido seja tomado de tais características,