Construindo o Antigo
A princípio usava-se de Mastabas, um túmulo convencional, para sepultamento dos faraós e sacerdotes. Almejando o aumento de poder e glória, desenvolveram-se as pirâmides, cujos tamanhos eram proporcionais ao prestígio. A pirâmide de Natra será construída numa época em que os faraós exercem máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo.
Num tempo em que não há variedade de materiais e a tecnologia é inexistente, a construção de algo tão grandioso tem diversas limitações. A obra dura décadas, com mão-de-obra escrava que deve ser trocada constantemente, além da dificuldade de transportar blocos que pesam toneladas. Com pouco conhecimento sobre o terreno e as formas de se levantar um edifício sobre um solo arenoso, as dificuldades só aumentam. O conhecimento matemático da época proporciona que as pirâmides sejam colocadas de pé, prevalecendo até a atualidade, sendo de verdadeira relevância.
2 PRIMEIRA ETAPA: PENSAR
Os faraós eram reis do Egito Antigo e possuíam poderes absolutos. Considerados deuses vivos, agiam como intermediários entre a divindade e a população egípcia, além de ser figura máxima nos campos da política, da religião, da economia e da estratégia militar.
Devido à sua grande influência, nada mais natural do que os subordinados criassem formas de veneração ao “rei-deus”, já que o topo da sociedade era ocupado pelo faraó. Todas as classes seguintes (sacerdotes, chefes militares, escribas, artesãos, camponeses e escravos) viam o líder com tamanha adoração e apreço, que ele decidiu criar templos para que o povo pudesse exercer a sua fé. O faraó da pirâmide de Natra a construirá como forma de materializar seu poder teocêntrico, tendo como função ser um altar de adoração a ele. Toda a sociedade concorda em ajudar na construção, objetivando agradar seu deus, a fim de serem abençoados nas guerras e colheitas; além de serem recompensados em sua outra vida, após a morte.
3 SEGUNDA ETAPA: CRIATIVIZAR
A grande