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O turismo de São Paulo, da forma que hoje é encontrado por aquele que opta por exercer seu papel como explorador do conteúdo oferecido pela mesma, pode ser analisado como resultado de seu crescimento ao longo dos anos e da forma como seus administradores públicos executam seus planos de ações em relação a cidade.
A origem da cidade se deu através de padres jesuítas que, encontraram na região do centro da cidade um local seguro para se instalar e catequizar os índios que viviam na região. Construíram então, um barraco de taipa que serviria como abrigo e ao mesmo tempo colégio para a reeducação dos indígenas hostis, que poderia atacar a qualquer momento.
Ao redor do colégio, com o passar do tempo, foram construindo de modo artesanal casas dando origem ao povoado de São Paulo de Piratininga, nome inicial da cidade.
Os indígenas e os padres que habitavam o local viviam a base da agricultura de subsistência, e aqueles eram utilizados como mão de obra escrava para isso. Os religiosos católicos faziam uma ‘’troca’’: davam a educação religiosa aos índios, em troca da exploração do seu trabalho.
Com o passar dos anos, São Paulo virou ponto de partida para os bandeirantes, que exploravam país a dentro para a obtenção de ouro e pedras preciosas.
Em 1815, a cidade ganhou sua primeira faculdade no Largo São Francisco, de Direito passando a ser um centro intelectual. Mas somente no final do século XIX se tornou um importante centro econômico com a expansão cafeeira. Os imigrantes começaram a chegar das diversas partes do mundo, como mão de obra para os cafeicultores e ali acabavam se instalando e formando suas vidas. Depois, tornaram-se mão de obra para a indústria que crescia no país. A cidade hoje é italiana, alemã, judaica, portuguesa, japonesa, chinesa, francesa, africana, árabe, espanhola, latina gracas a vinda desses imigrantes.
Crescendo cada vez mais ao longo dos anos, São Paulo começou a ganhar características e elementos ficaram de legado para seus habitantes