Constrir habitar e pensar

650 palavras 3 páginas
referência

“Construir, Habitar, Pensar” e sua contenda arquitetônica. Uma conciliação possível?

Valéria Eugênia Garcia
Arquiteta e urbanista, doutoranda em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Avenida Trabalhador Sancarlense, 400, CEP 13566-590, São Carlos, SP, (16) 3373-9294, vgarcia@sc.usp.br

Manoel A. L. Rodrigues Alves
Arquiteto e urbanista, professor doutor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP, Av. Trabalhador Sancarlense, 400, Centro, CEP 13566-590, São Carlos, SP, (16) 3373-9294, mra@sc.usp.br

P

or quais caminhos segue o exercício presente da arquitetura? Esta é uma questão chave a ser discutida no meio acadêmico que forma os profissionais que atuam e atuarão no universo, que ora dizemos contemporâneo, já que de maneira geral produz implicações na esfera da teoria, na prática projetual, no espaço resultante desta prática, na significação estética do objeto construído e, em um sentido ainda mais amplo, na arquitetura enquanto campo profissional. Aprofundando o sentido deste questionamento, interrogamos: Essa arquitetura se conhece e se reconhece como agente relevante da atualidade? Frente a uma réplica afirmativa, seriamos tentados a pedir que apresente, então, respostas que fundamentem seu campo de atuação, nas responsabilidades de sua prática que implicam desde a concepção em teoria e projeto, determinações sociais e econômicas emaranhadas em um mercado imobiliário onde interesses diversos determinam a direção e o exercício do que entendemos como arquitetura. O artigo redigido por Clive Dilnot propõe uma leitura diferente e perturbadora do clássico heideggeriano “Construir, Habitar, Pensar”. Seu argumento clama o pensar arquitetura como um movimento essencial. Trata-se de um pensar

ancorado em uma estrutura de questionamentos alinhavada na relação, ou “não-relação”, entre os

Relacionados