Consignas de um Processo Musicoterapeutico
Paraná
Credenciada pelo Decreto Estadual n. 9538, de
05/12/2013.
Campus de Curitiba II
Josane Araújo
Bacharel em Musicoterapia
Consignas de um Processo
Musicoterapeutico
O trabalho a seguir
apresenta as consignas de um
processo
musicoterapêutico em um grupo onde os participantes reunidos tinham um objetivo em comum a serem trabalhados, a interação grupal.
Essas consignas são conjunto de estratégias que facilitam a interação e intervenção grupal e que são colocados antes ou durante
a sessão de
musicoterapia as quais são estabelecidas pelo grupo. ( OSLÉ, p. 9 apud
Marques, Zanini e Medeiros).
A musicoterapia em grupo permite a abertura dos canais de comunicação, seja verbal, não verbal e até mesmo o silêncio, que é um fator importantíssimo na musicoterapia de grupo. Segundo Mailhiot(1981, ibidem) a expressão verbal e corporal numa dinâmica de grupo contribui para o entendimento e compreensão dos processos grupais.
É importante que o condutor (musicoterapeuta) tenha uma visão ampla em relação ao grupo a ser trabalhado, desta forma há um favorecimento para que as consignas sejam colocadas em prática facilitando a interação grupal.
Devido a diversidade de patologias no mesmo setting foi necessário a observação criteriosa do grupo e posteriormente traçado plano de trabalho mas sempre reavaliando
a proposta
por se tratar de um
grupo aberto e
diversificado o que poderia demandar algumas alterações na proposta elaborada. Os
participantes
apresentavam
dificuldades
de
engajamento,
desmotivados para participar das atividades e consequentemente não ocorria um envolvimento no grupo.
Havia dificuldade de exposição de ideias, e
sentimentos e na maioria das vezes ocorriam repetições
de opiniões e
palavras a partir do primeiro integrante que se manifestasse. Mesmo havendo incentivo por parte da musicoterapeuta, para que houvesse outras respostas ou atitudes, parecia