Conservação ambiental e desenvolvimento econômico
Os serviços ambientais asseguram oferta de água, equilíbrio climático, controle de pragas, proteção dos solos, polinização das plantas, diminuição dos riscos de enchentes, redução dos gases poluentes, condições para a produção de alimentos e medicamentos, opções de biocombustíveis, energia, pesquisas científicas e mais uma infinidade de vantagens.
Em 1997, a revista Nature publicou um estudo que contabilizava, monetariamente, o valor dos serviços ambientais prestados à humanidade. Naquele período, o valor da fatura bateria em US$ 60 trilhões. No Brasil, de acordo com o estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil, divulgado em novembro de 2009, se não ocorressem mudanças climáticas, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiria entre R$ 15,3 e R$ 16 trilhões em 2050. Com mudanças climáticas, temos perdas entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões. Isso significa a perda do PIB nacional de um ano inteiro!
Mesmo diante desses dados, imensas áreas continuam a ser destruídas. Na Amazônia, milhões de hectares são desmatados a cada ano. No Cerrado, na Caatinga, na Floresta Atlântica e no Pantanal, a situação é igualmente desanimadora. No Paraná, nem mesmo a comprovação de que resta menos de 1% de floresta com araucárias impede a destruição do ecossistema que chegou a cobrir cerca de 40% do estado.
Para frear a destruição, há diversas possibilidades, como a adoção de áreas florestadas, opção escolhida por diversas empresas. A iniciativa permite que o investidor pague aos proprietários um valor mensal para que a área seja mantida intacta. Transformado em Reserva Particular do Patrimônio