consequencias gas carbonico
Este gás, além de ser lançado ao ar pelos veículos e, por grande parte, pelas indústrias, é também solto pelos seres humanos ao expirarmos e pelo intercâmbio de dióxido de carbono entre os oceanos e a atmosfera por meio da difusão. Apesar disso, as plantas e organismos marítimos, no seu processo de fotossíntese, recolhem parte deste composto químico e liberam oxigênio.
O dióxido de carbono, que teve uma grande liberação devido a enorme queima de combustíveis fósseis nas últimas décadas, contribui com ínfimos 0,03% da atmosfera, sendo assim um dos gases que menos contribui para o efeito estufa. Apesar disso, não pode ser de forma alguma ignorado.
Como dito acima, uma das suas consequências é o efeito estufa. Outra que pode ser citada é a participação na formação do smog fotoquímico, devido a grande liberação do gás pelos carros nas grandes cidades.
Segundo alguns estudos recentes, o gás carbônico também afeta a vida marítima ao reagir com a água (H2O) e formar o ácido carbônico, o que pode ser um grande perigo para o ambiente marinho, uma vez que ele - ao abaixar o pH da água - põe em risco os recifes de corais que são formados por carbonato de cálcio (CaCO3). Coloca em risco também os organismos que possuem conchas calcárias.
Para amenizar os danos que o dióxido de carbono traz, em 1997 tivemos o Protocolo de Kyoto, que é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a diminuição da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, onde no caso se encontra o CO2. Apesar disso, os Estados Unidos da América (EUA), que é um dos maiores países emissores de gases poluentes do mundo, se negou a assinar o Protocolo, afirmando que este interferiria negativamente na economia norte-americana.