Conselho tutelar
Viver em sociedade para o homem, é bom, mas trouxe uma série de limitações, que afetaram sua própria liberdade, mas, mesmo assim continua vivendo em sociedade. Como se explica isso. Existem duas posições, de um lado, TEORIA NATURALISTA e do outro, TEORIA CONTRATUALISTA.
TEORIA NATURALISTA
NO SÉCULO IV a. C. Aristóteles concluiu que o homem, é naturalmente um animal político. Para ele, entre todos os animais, o homem é o único que possui razão, o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto. Aristóteles teve vários seguidores, dentre eles, os autores SANTO TOMÁS DE AQUINO e ORESTE RANELLETTI.
SANTO TOMÁS DE AQUINO, tem em sua definição, raízes do pensamento Aristotélico, onde “O homem é por natureza, animal social e político, vivendo em multidão, ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade.” Para ele é uma exceção viver solitário, mas essa exceção se enquadra em três hipóteses: excelentia naturae: indivíduos virtuosos como os santos eremitas; corruptio naturae: anomalia mental e mala fortuna: quando o indivíduo vive em isolamento como naufrágio ou quando se perde em uma floresta.
RANELLETTI é outro autor que vive a mesma opinião, onde enfoca seus argumentos na observação da realidade, para ele não existe homem vivendo isolado, ou completamente só. Por mais rude e selvagem que possa ser sua origem, o homem é encontrado em estado de convivência e combinação com os outros. Ele possui uma necessidade natural de conviver com os outros seres humanos. Nessa convivência adquire conhecimentos, experiências que fazem se aperfeiçoarem intelectualmente, moralmente ou tecnicamente. Sendo assim, a sociedade é um fato natural, associado à cooperação da vontade humana.
TEORIA CONTRATUALISTA
Opondo-se a essa teria naturalista, outros autores sustentam que , a sociedade é um acordo de vontades, isto é, um contrato hipotético. Esses autores são classificados como