Conquistas portuguesas
IRN – Instituto de Recursos Naturais
A opção de Portugal na Aventura
Marítima dos Grandes Descobrimentos
EHD904 – Geopolítica
Felipe Pires Nogueira – 21296
Paulo Guilherme de Carvalho – 22556
Engenharia Hídrica
Prof. Dr. Alexandre Santos
Itajubá – MG
2014
INTRODUÇÃO
Para entender a expansão marítima portuguesa, devemos estudar primeiro as transformações ocorridas na Europa com inicio próximo a 1150. Foi nessa época que a Europa, nascida das ruínas do Império Romano e da presença dos chamados povos bárbaros, começou pouco a pouco a se modificar, pela expansão da agricultura e do comércio.
A expansão agrícola foi possível graças à abertura de novas regiões cultivadas, com a derrubada de florestas, a secagem de pântanos e o incentivo da expansão comercial. Outros fatores foram a especialização de funções, demandando a compra de bens não produzidos em cada domínio rural, e a busca de produtos destinados ao consumo de luxo da aristocracia. As cidades começaram a crescer e a se transformar em ilhas de relativa liberdade, reunindo artesãos, comerciantes e mesmo antigos servos que tentavam encontrar aí uma alternativa de vida, fugindo dos campos.
A partir do século XIII, foram-se definindo por uma série de batalhas algumas fronteiras da Europa que, no caso da França, da Inglaterra e da Espanha, permanecem aproximadamente as mesmas até hoje. Também ocorreu uma expansão geográfica da Europa cristã, antecessora com outras condições da expansão marítima iniciada no século XV, pela reconquista de territórios ou a ocupação de novos espaços.
Mas todo esse avanço não foi, como se poderia pensar, um impulso irresistível, sem marchas e contramarchas, rumo aos tempos modernos. Pelo contrário, perdeu o ímpeto e uma crise profunda se instalou, aí pelo início do século
XIV. Nessa época, uma exploração mais intensa dos camponeses provocou várias rebeliões ao longo dos anos, em lugares tão diversos como