Conjunção e locuções conjuncional

Como citar este artigo: Weber, L.N.D. (1996). Psicologia: definições, perspectivas e desenvolvimento. Psicologia Argumento, XIX, 9-28.

PSICOLOGIA: DEFINIÇÕES, PERSPECTIVAS E DESENVOLVIMENTO 1
Lidia Natalia Dobrianskyj Weber; Sílvio Paulo Botomé; José Rubens Rebelatto
RESUMO: Este trabalho visa investigar alguns conceitos predominantes em relação ao que caracteriza a Psicologia e a atuação do psicólogo, questionando certos aspectos da formação universitária e da estruturação do ensino superior como determinantes para a limitada atuação do psicólogo na comunidade.

Há séculos utiliza-se o conhecimento reunido sob o nome de Psicologia. Há muitos anos e em múltiplos países já existe uma regulamentação da profissão de psicólogo. O número desses profissionais aumenta vertiginosamente contando-se hoje aos milhares em qualquer país de dimensões e desenvolvimento razoáveis. A Psicologia, porém, não existe em um vácuo, autodeterminando-se. As pessoas que utilizam esse conhecimento dependem não só da produção do conhecimento em Psicologia como também de outros conhecimentos de boa qualidade e de diferentes naturezas e tipos. Nessas relações de interdependência entre conhecimentos disponíveis e o seu uso pelos que trabalham com Psicologia há uma razoável quantidade de concepções que precisam ser examinadas e esclarecidas, quando não melhor constituídas do que aquilo que se encontra disponível. Um conjunto dessas concepções está contido no que foi questionado por Ribes Iñesta (1982, p. 121). Ele fez uma pergunta crucial: será a Psicologia uma profissão? Este autor considera que, com a emergência de novas disciplinas científicas apresentouse mais seriamente o problema da contribuição da Psicologia para o exercício das profissões na sociedade. De certa forma ela é uma das protagonistas no aumento do problema da falta de clareza sobre as possibilidades dessa contribuição, de diferentes pontos de vista: epistemológico, metodológico, científico, profissional, etc. Para