CONJECTURANDO A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TERAPÊUTICOS VEGETAIS COMO ESTRATÉGIA NA SAÚDE, EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Aline Soares
Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Roraima malu.aline@gmail.com INDRODUÇÃO
"Fazendo a minha parte"
Em um momento tão importante para o mundo, onde cada vez mais os olhares críticos dos povos estão voltados para modelos básicos de atenção a saúde e ao meio ambiente, visando um ponto de vista globalizado e localizado onde desde políticos e cientistas até os autores sociais, estão envolvidos, ficou mais desafiador falar de métodos terapêuticos tradicionais.
O conceito de sustentabilidade e a busca de um modelo menos agressivo para obter qualidade de vida, vem restabelecendo políticas e estratégias sugestivas com intuito de promover o bem comum, individuo, sociedade e de sistemas (naturais, governamentais, institucionais).
Não posso passar por despercebido a consideração de Minayo (2002) quando diz que não pode haver desenvolvimento sustentável sem levar em conta os seres humanos e sua vida no ecossistema.
Nessa pequena análise crítica não darei enfoque aos pontos específicos de conflito entre os diferentes paradigmas, conceitos e modelos, porém usarei esses pensamentos, e aqui respaldo minha fala em autores como (PORTO, 2007; MINAYO, 2002; BENSUSAN, 2008; FREITAS, 2006), como forma de demonstrar um modelo socialmente aceito e enriquecedor que contribui em pequena escala na sugestão de modelos sustentáveis em saúde.
Nesse sentido me atenho a discorrer brevemente sobre modelos tradicionais de tratamentos com a utilização dos recursos naturais ou, melhor dizendo, recursos terapêuticos vegetais. Essa reflexão busca entender conhecimento tradicional e científico, de modo complementar, face às diretrizes novas quanto à sustentabilidade, meio ambiente e políticas públicas como já referenciado por BAPTISTA (2012).
A ideologia do "mesmo barco", descrita por Freitas (2006), nos faz entender que