Conhecimento racional
Durante a construção da civilização houve diversas linhas de raciocínio que influenciaram nas modificações do conhecimento, que por sua vez segue uma relação de sujeito e objeto, sendo racional (concreto) ou empírico (abstrato).
Os gregos foram os primeiros a desenvolver um tipo de conhecimento racional mais desligado do mito que proporcionava um saber mágico, permeado pelo desejo de atrair o bem e afastar o mal, dando segurança e conforto ao homem.
Os primeiros filósofos tinham como preocupação em buscar explicar todas as coisas, cuja unidade resumiria na extrema multiplicidade da natureza (cosmologia)
Pensadores como Tales, Pitágoras, Euclides, ocupavam-se com a astronomia e geometria, enquanto Arquimedes e Galileu fundaram o principio da mecânica. O auge do pensamento grego se deu através de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Platão opõe ao sentido e a razão. Para ele é preciso busca a ciência que consiste no conhecimento racional das essências, das idéias imutáveis, objetivos e universos. A ciência como matemática, geometria e astronomia são passos necessários a serem percorridos pelo pensador até atingir a reflexão filosófica.
Aristóteles atenua o idealismo platônico, seu olhar é mais realista, não desvalorizando todos os sentidos.
De uma forma geral a ciência grega se caracteriza:
• Pela filosofia, onde o método orienta o tipo de abordagem dos problemas.
• É qualitativa, porque a argumentação se baseia na análise das propriedades intrínsecas dos corpos.
• Não é experimental e se considera desligada da técnica.
• Baseia-se em uma concepção estática do mundo.
• É contemplativa, porque busca o saber pelo saber e não aplica a prática do conhecimento.
Na idade média, a ciência recebe a herança grega que é vinculada aos interesses religiosos e se subordinam aos critérios da revelação, pois a razão humana deveria ser submetida ao testemunho da fé. A igreja supervisiona o ver, o agir e o pensar do povo, prejudicando o