A razão filosófica
PAULO MARQUES GALVÃO
A razão filosófica
A atividade racional e suas modalidades
Trabalho Acadêmico solicitado na disciplina de Filosofia, do Curso de Direito da Faculdade Serra do Carmo orientado pelo professor Adão.
PALMAS – TO
2013/01
A RAZÃO FILOSÓFICA
Ao estudar sobre a razão filosófica nos arremete ao “...ser o não ser eis a questão...”.
Faz-nos buscar no mito uma forma de explicar a realidade, e para exemplificar o mito citamos Prometeu e Pandora que na mitologia tinha dois papeis fundamentais: primeiro oferecer uma explicação sobre os fenômenos e sobre a origem dos fenômenos; segundo e principalmente, uma função social, socializadora. A mitologia como um conhecimento comum ou compartilhado, tinha como objetivo proporcionar a um povo um assunto comum a todos, de modo a dar a cada indivíduo da comunidade em questão uma boa parte do que ele precisava para se sentir um membro integrado de sua comunidade; teria um assunto do qual todos estavam integrados e em condições de dialogar: daria também coesão à comunidade. Mas a mitologia misturava o real e o ilusório, a fantasia, a explicação mágica do fenômeno, e não era questionado a sua razão e nem buscado a devidas explicações para a sua elucidação.
A filosofia e a reação ao mito à busca pela razão como forma de explicar a realidade, a diferença – e os filósofos contribuíram muito para que essa diferença se fixasse – entre logos e mythos é que esta última palavra indicava uma narrativa que pedia ao ouvinte uma fé naquele que a contava, enquanto que a filosofia, ou seja, a explicação racional tinha a pretensão de se manter verdadeira por si mesma, pela sua coesão interna, pela força de sua coerência – pela sua força racional, digamos assim, a força do logos. Nesse sentido, a filosofia, desde o seu início, mostrou-se como sendo o favorecimento do pensamento autônomo contra o