Conhecimento Impirico
Também conhecido como “vulgar”, o conhecimento empírico é o que todas as pessoas adquirem na vida cotidiana, baseado apenas na experiência da vida ou transmitida por alguém. Geralmente é o resultado de experiências de erro e acerto, sem observação metódica nem verificação sistemática, por isso carece de caráter científico. Pode também fazer parte das tradições de uma coletividade, passando de geração para geração.
Não é necessário estudar Psicologia para se saber se uma pessoa está alegre ou triste. Você conhece o estado de humor dessa pessoa porque empiricamente já passou por muitas experiências de contato com pessoas alegres ou tristes, e já esteve alegre ou triste também. É igualmente empírico o conhecimento que o lavrador iletrado tem das coisas do campo. Ele interpreta a fecundidade do solo, os ventos anunciadores de chuva, o comportamento dos animais. Sabe onde furar um poço para obter água, quando cortar uma árvore para melhor aproveitar sua madeira. Ela pode inclusive, apresentar argumentos lógicos para explicar os fatos que conhece, mas seu conhecimento não penetra os fenômenos, permanece na ordem aparente da realidade. Como é fruto da experiência circunstancial, não vai além do fato em si.
Apesar de ser um nível inferior ao científico, o conhecimento vulgar não deve ser menosprezado, pois constitui a base do saber e já existia muito antes do homem imaginar a possibilidade da ciência.
Exemplos:
Colocar o arroz no saleiro;
Identificar se irá chover;
Chá de alho para tosse;
Limão para tosse;
Maracujá como calmante;
Café como estimulante;
Uso de babosa para queimaduras;
Cravo para a garganta;
No tempo de nossos avós, as pessoas tomavam chá de camomila para se acalmar. Anos depois foi comprovado cientificamente que camomila é um calmante natural.
O homem das cavernas, que adquiriu o conhecimento do fogo com as pedras.
Portanto, conhecimento empírico é a sabedoria do povo. Ás vezes esse conhecimento não é comprovado