Congonhas Do Campo Congonhas
Congonhas do Campo era uma área de terras localizada na região das Congonhas e limitava com o Campo Alegre dos Carijós, aldeamento indígena situado na vila de Queluz.
Seu nome tem origem em um arbusto (chá), muito abundante n a região. Vem do Tupi, (Congõi) e que quer dizer: o que sustenta o que alimenta.
Foram os portugueses que, por volta de 1691 a 1700, povoaram a Vila Real de Queluz, hoje Conselheiro Lafaiete, e seguiram a bandeira de Bartolomeu Bueno em desbravamento e exploração auríferos pela região do Paraopeba e seus subafluentes: Varginha, Ouro Branco, Soledade, Gagé e Maranhão. Entre esses aventureiros, existia um, de nome Feliciano Mendes.
O português Feliciano Mendes fizera uma promessa para recuperar a saúde perdida após muitos anos de trabalho na exploração das jazidas de ouro. Atendido, deu início às obras do Santuário em 1757, no alto do morro Maranhão, onde fincou uma cruz tosca e prometeu dedicar sua vida ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Em poucos anos a nave maior da capela já se achava edificada no local da cruz primitiva ali colocada pelo próprio Feliciano e que se acha atualmente, no corredor do Santuário.
Feliciano fazia peregrinações pela região, com a imagem do Senhor Bom Jesus, recolhia esmolas e donativos para a construção. Ele morreu, em 1765, as obras iam bem adiantadas. O Santuário foi crescendo e reunindo o trabalho dos melhores artistas da época, como Manoel da Costa Athayde, Francisco Xavier Carneiro e o mestre Aleijadinho.
Congonhas é conhecida também como “Cidade dos profetas”, pois no adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Aleijadinho esculpiu em pedra-sabão as famosas imagens de doze profetas em tamanho real.
Todo ano, o município reúne milhares de fiéis e as visitas acontecem com maior publico entre sete e catorze de setembro, período em que é comemorado no município o jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos.
A cidade também conta com seis capelas que compõem o Jardim dos Passos