Conforto Térmico e o Arquiteto
Na prática, o projeto independente de sua finalidade, deve conciliar sempre que possível, o conforto térmico e o bom desempenho das atividades da construção, por meio da iluminação natural ou artificial, da ventilação, da orientação solar, vegetação, dos materiais e tecnologias construtivas. O arquiteto nos anos de aprendizado, adquiri conhecimentos para que em cada projeto criado e depois executado, para que aconteça a harmonia dessas condicionantes, também com o entorno e com a natureza.
A boa arquitetura, hoje em dia principalmente, está intimamente ligada a redução do consumo de energia, a multifuncionalidade e a utilização de meios sustentáveis. O arquiteto, ao compreender essas questões e colocar em prática tais conhecimentos, promove a boa eficiência dos projetos.
Por exemplo, o Style Internacional e seus planos de vidros, se usados em regiões de extrema insolação como na cidade de São Paulo, em arranha-céus, provocará desconforto térmico e gasto exagerado do ar-condicionado para refrigeração dos ambientes, SE NÃO LEVAR EM CONTA, OS ASPECTOS DE ILUMINAÇÃO,
VENTILAÇÃO E ORIENTAÇÃO SOLAR, como já mencionado. (Os brises são exemplos de materiais usados para aplacar a insolação direta). Portanto, ao arquiteto cabe o dever, do estudo e prática dessas noções básicas, mas extremamente relevantes, no dia-a-dia de sua profissão. Promovendo sempre as boas alternativas para os projetos, atendendo sempre que possível as necessidades especificas de cada um, de acordo com os conhecimentos adquiridos pelos estudos e através das tecnologias existentes. Tudo em prol do BOM desempenho e da eficiência energética e sustentável das edificações.
Um exemplo de MAL desempenho: Prédio comercial
Mix 422 – Arquiteto brasileiro Isay Weinfeld
O projeto é descrito, como um prédio comercial de escritórios moderno e criativo. Com uma área de 70 a 219m² e com coberturas de 323 a 405m². Entretanto, o ‘ bloco cinza’ (cores