Conforto ambiental
O conforto ambiental nas edificações é matéria cada vez mais presente e discutida nos congressos que estudam o ambiente construído e suas relações com o homem, procurando aprimorar a qualidade de vida para as pessoas. O conforto ambiental das edificações pode ser entendido como adequação ao uso do homem, respeitando condições térmicas, de ventilação, de insolação, de acústica e visual, capazes de alterar o desempenho da edificação e seu contexto urbano.
O conhecimento das exigências humanas de conforto térmico e do clima, associado ao das características térmicas dos materiais e das premissas genéricas, para o partido arquitetônico adequado a climas particulares, proporciona condições para se projetar edifícios e espaços urbanos cuja resposta térmica atenda às exigências de conforto térmico.
O uso da energia de maneira racional permite a adequação da arquitetura ao clima, evitando ou reduzindo os sistemas de condicionamento artificial de ar, quer com a finalidade de refrigerar, quer com a de aquecer os ambientes. Os controles térmicos naturais favorecem a redução do excesso de calor no interior dos edifícios, reduzindo, por vezes, os efeitos de climas excessivamente quentes.
No Brasil vêm sendo desenvolvidos estudos sobre o desempenho das edificações desde meados do ano de 1970. Pode se destacar certos itens no estágio de desenvolvimento social, econômico e tecnológico brasileiro, como as patologias de estruturas e vedos, as questões mais amplas de salubridade das edificações, o conforto ambiental, tecnologia e meio ambiente, levando-se em consideração como, por exemplo: os aspectos técnicos de iluminação e de acústica e, ainda, o dimensionamento desses ambientes.
Os ambientes são compreendidos, observados e julgados de maneiras diversas por arquitetos, cientistas sociais e usuários leigos. Em síntese, levando-se em consideração a herança e as variáveis culturais, o significado do ambiente construído difere entre as categorias de