Conforto Ambiental e sua relacao na Engenharia Ambiental
Segundo Frota (2006), O homem encontra-se em relação recíproca com a natureza, mas o seu poder de modificar o quadro natural da superfície da terra tornou-se tão grande, que de uma bênção poderá converter-se em uma maldição.
O grande desenvolvimento de suas atividades resultou em alguns impactos, que ora não premeditados pudessem criar um âmbito real para a situação dos trabalhadores de variadas empresas em suas condições de trabalho, nas residências familiares ou ate nos sistemas de produção. O que interfere na saúde do meio ambiente, e isso inclui os seres humanos, o que significa que o homem tem construído para ele mesmo algo desconfortante e que prejudica seu bem estar, sua saúde e seu desenvolvimento no trabalho.
Ainda segundo Porto (2005), Apesar do agravamento de diversos problemas ambientais no país e no planeta, os anos 90 não viram no Brasil uma aproximação conceitual ou político-institucional entre as áreas de saúde do trabalhador e saúde ambiental.
Frota (2005) ainda diz que existem duas dimensões a cerca do processo de edificação:
a) Dimensão endógena - A origem e o desenvolvimento da ciência do conforto ambiental, tem nesta dimensão o seu pilar de sustentação. O abrigo humano, a princípio, é concebido para criar condições desejáveis de segurança, habitabilidade e salubridade através do isolamento ou, ao menos, do distanciamento das variáveis climáticas e ambientais externas. Nesse sentido, todo conhecimento desenvolvido acerca do conforto ambiental vem definir elementos de controle passivos (materiais, brises etc.) e ativos (ar condicionado, umidificadores, ventiladores etc.) na edificação. O trabalho irá aplicar os princípios que considerem tal dimensão na obtenção da melhoria das condições ambientais humanas.
b) Dimensão exógena - Os sistemas de controle e conforto ambiental não podem ser concebidos de modo unidirecional, como classicamente são propostos. É sabido que a construção, de forma isolada ou conjunta, interfere