Conforto ambiental - cidades romanas
Na América latina sempre existiu uma consideração importante em relação ao meio externo nos projetos arquitetônicos.
Segundo Mumford (1965), a cidade romana por ser religiosa e levando em consideração a parte utilitária sempre tomava a forma de um retângulo, sendo esta mais prática.
O desenho da cidade além de atender uma forma sagrada, era feito para ter sintonia com a ordem cósmica. Além de ser projetado com princípios religiosos ele também era modificado através da topografia da região. Após a interferência de Vitrúvio, o desenho da cidade romana foi ainda mais modificado, sendo sugerido por ele que ruas pequenas e vielas fossem orientadas de maneira a conter ventos frios e quentes.
Na cidade medieval são encontrados vários elementos construtivos pensados exclusivamente em função do clima da região. Segundo Mumford (1965), os habitantes evitavam criar ruas largas e retas para que o vento frio não fosse canalizado, suas interrupções eram propositais para que a força do vento fosse quebrada. Suas ruas estreitas e curtas evitavam esse desconforto e tornava a atividade nessa época do ano mais agradável. No sul, era utilizado ruas estreitas com beiras grandes que protegia os moradores da chuva e do sol para que pudessem cumprir suas atividades.
Residência Tarumã – Amazonas
Modelo arquitetônico pensado exclusivamente para o clima e vegetação da região (quente-úmida), e adaptação dos habitantes indígenas. Esse tipo de residência leva em consideração o entorno e as habilidades dos moradores para que possa ser executada.
Os conceitos levados em consideração pelo arquiteto Severiano Porto são de muitíssimo respeito pela natureza da região. Levando em consideração para a construção, de que a camada de folhas de arvores do solo não deve ser removida, já que esta contribui para a fertilização superficial do mesmo, atende também a necessidade de redução mínima da área para a construção, evitando a remoção de