Conformismo

Dando continuidade ao tem da Influência social, eu vou abordar o 2º processo, que neste caso é o conformismo ou conformidade.
E o que é o conformismo?
No nosso quotidiano, ocorrem ocasionalmente situações em que nos sentimos desconfortáveis pelo facto de não emitirmos a nossa opinião acerca de um determinado assunto ou acontecimento. Isso trata-se de um comportamento conformista.
É um processo social que resulta do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou atitudes por efeito da pressão do grupo. Por vezes é caracterizado pela modificação de crenças com o intuito do tal ajuste às normas do grupo.
No sentido de consolidar este conceito, Salomon Asch, um psicólogo polaco, nascido em 1907, realizou uma experiência.
Nesta experiência, 8 sujeitos foram colocados diante de um quadro com várias cartolinas. Cada cartolina continha do lado esquerdo um linha vertical (figura de base) e à direita três linhas verticais de comprimentos diferentes, numeradas de 1 a 3, com uma das quais a representar a linha de base. No grupo experimental, apenas um dos sujeitos é o verdadeiro sujeito experimental, e por isso é o sujeito ingénuo, enquanto os restantes 7 são cúmplices do experimentador. Cada um dos sujeitos dá a avaliação em voz alta, sendo que os cúmplices dão doze respostas erradas em dezoito ensaios experimentais. Estes respondem antes do sujeito. Deste modo, o sujeito ingénuo encontra-se numa posição minoritária e, apesar de não existir qualquer tipo de pressão explícita por parte do grupo, este chega a cometer erros que atingem os 5 cm. Como resultados, Asch obteve que apenas 30% dos sujeitos experimentais não se conformaram à pressão implícita pelo grupo, ou seja, um terço dos sujeitos mantiveram-se independentes o que leva a colocar a questão de quais são os factores que explicam o conformismo.
Asch chegou à conclusão de pelo menos cinco desses fatores: * A unanimidade do grupo, isto é, quanto mais de acordo o grupo tiver entre si, maior vai ser o