Conflitos sociais segundo Marx, Durkheim e Weber
Conflitos sociais segundo Marx, Durkheim e Weber
SÃO PAULO
OUTUBRO DE 2013
INTRODUÇÃO
No decorrer deste trabalho exporemos o ponto de vista de três grandes pensadores, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber sobre os conflitos sociais e sua importância para o entendimento da sociedade e do individuo.
MARX E AS LUTAS DE CLASSE Karl Marx - idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada - acreditava que o sistema capitalista era a principal causa das diferenças sociais. Segundo Marx, para o fim desse sistema, seria necessária a união de toda a classe trabalhadora, com o intuito de que se iniciasse uma luta entre a burguesia e o proletariado, até o ponto em que as classes fossem extintas. Ao nosso entendimento, a situação conflituosa na teoria de Karl Marx se dá pela existência de classes bem definidas na sociedade, nas quais de um lado há uma classe dominante e, de outro, há a classe explorada. A primeira é formada pelos possuidores dos bens e dos meios de produção - burguesia - e a segunda, por aqueles que possuem apenas a própria mão-de-obra como ferramenta para obter a sua sobrevivência - o proletariado. O sistema capitalista tem como consequência a divisão de classes. Nesse sistema, a classe dita como dominante explora a não possuidora dos bens e dos meios de produção com o intuito de obter o maior lucro possível (Marx chama esse capital acumulado, fruto da produção do trabalhador, de mais-valia). Além disso, a exploração é tão grande que desencadeia um processo de alienação no explorado, uma vez que ele passa a não ter vínculo algum com o produto produzido pela própria mão de obra. Outro fator relevante, é o sofrimento desencadeado por esse sistema de exploração, visto que o trabalhador trabalha em condições absurdamente precárias e tem uma mão de obra facilmente substituível no contexto da fábrica. Consequentemente, o que lhe resta é trabalhar para