Conflitos etinicos
Tomando como exemplo os conflitos entre as etnias Tutsis e Hutus, cremos que a melhor solução seria o traçar de novas fronteiras geopolíticas, respeitando as áreas ocupadas por tribos ou culturas aliadas. Todos os conflitos étnicos na África foram resultantes de uma má divisão de terras, ou seja, etnias inimigas foram “segregadas” em um mesmo estado: Separadas de seus aliados e unidos à seus inimigos.
Situação semelhante é encontrada no Cáucaso. Por motivos econômicos, a Rússia insiste em não abrir mão dos territórios da Chechênia, Daguestão, da Inguchétia, da Ossétia do Norte, e todos mais que possuem grandes quantidades de petróleo. Esses países exigem suas independências por não se considerarem eslavos russos, mas por serem regiões muito lucrativas, esta repreende e negocia direitos para apaziguar a revolta. Alguns dos territórios contam com o apoio norte americano, como sempre se opondo aos interesses russos. Mas a única solução definitiva seria conceder a esses territórios autonomia (ao menos) política, conferindo em acordos econômicos para não lesar a Rússia, financeiramente.
Isso nos leva diretamente aos conflitos da região da palestina, onde em 1947 foi fundado um estado judeu: Israel. A palestina era, em sua grande maioria, ocupada por população muçulmana, desde muito tempo. Em sua origem, o Estado de Israel não se encontrava tão abrangente e populoso como nos dias de hoje, mas já desagradava os visinhos que foram pouco a pouco “empurrados” para territórios separados e cada vez menores. Isso foi fruto de ações militares, muitas vezes chamadas de “guerras preventivas” (quando por parte dos Israelenses). Como um Estado tão pequeno poderia ter tanto poder de fogo? Pois novamente temos intervenções do “primeiro mundo” e em especial os EUA.
Uma vez que os judeus já se encontravam dispersos pelo mundo, a criação do estado de Israel foi bem vinda para os judeus que ainda se encontravam por lá, em meio a um estado